14 Jul
14Jul

Dói "construir" um corpo de um corpo. 

Dói com gotas de amor e pingos de sonho, é preciso despir a mulher e vestir a mãe. 

Deixar cair a imagem "feita" e afeiçoar-se à verdadeira.    

Permitir que a própria vida construa novos seres e novas formas da natureza. Novas cores... sempre intensas, como a força da mulher. 

A plenitude da Mulher, não está em ser ou não ser mãe, ser ou não "bela" (afinal... o que é belo para ti, não tem ser para mim, certo?).

Acrílico sobre Tela

A plenitude da mulher está (também):  

-Na sua capacidade de se saber, de agregar forças, de ser maternal sem ter que ser mãe. 

-De se empoderar não só a si mesma mas às suas irmãs. 

-Empunhar espada de luz. 

-Ser imparcial no seu "julgamento". 

-Estender uma mão Capacitante (sim.... quantas vezes a mão estendida não capacita?) 

-Ter faro para o perigo e garras para defender. 

-Ser capaz de arrancar um pelo branco do peito do "urso" adormecido. 

-Ser e estar em si, consigo própria e presente, e ter nas ancas o bailar da natureza.

Ruth Collaço, a autora do texto

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