10 Jul
10Jul

Dando continuidade à parte 2, vamos constatar mais adiante a evolução do nosso Planeta: 

130 Milhões de  Anos- Através do Estreito de Bering, e união da Sibéria na Ásia com o Alasca na América, surge uma miríade de espécies de moluscos cefalópodes que  por mais de 25 milhões de anos formou uma imensa vida marinha e única na Costa californiana do Pacífico.

120 Milhões de Anos- É a nova fase na idade dos Répteis. Dá-se uma evolução nos Dinossauros em todos os tamanhos, alguns atingindo níveis monstruosos, circulando pela Costa do Atlântico desde a América do Norte, Europa, África do Sul e Índia. Estes últimos em abundância, mas devido à sua falta de inteligência, acabaram morrendo de fome, por não haver alimento suficiente, atingindo a sua própria extinção.

Foi também a Idade da Água Doce com muitos lagos interiores,  que hoje ainda podemos presenciar através  de uma grande quantidade de fósseis e cuja espessura combinada com Água Salgada, pode atingir os  1500 metros. 

Quando se deu a inundação do Mar Polar, foi a Europa a mais atingida e devida a esta submersão encontrámos a célebre Pedra Litográfica da Alemanha do Sul, em cujos fósseis estão insectos daquela Idade,  tão preservados como se fossem de hoje. No Museu de paleontologia (ciência que estuda os fósseis) no Sul da Alemanha, estão depositados e numa Área que é considerada uma Lagerstate (jazimento), fósseis do período jurássico, completamente preservados.

Fosseis do jurássico

Ainda e com o retorno dos mares, dá-se uma melhoria no clima e a flora começa a desenvolver-se.

O pinheiro prodomina com variedades superiores às de hoje. 

Nas águas da Europa começam a espalhar-se os corais, lulas, ostras e esponjas. 

110 milhões de anos- A vida marinha começou na sua fase de expansão com o aparecimento de diversos crustáceos, e o ouriço do mar (baseado no Livro de Urântia-Parte 3/58). 

Surgiram várias qualidades de peixes, fàcilmente dizimados pelas cobras marinhas. Estas cobras vieram posteriormente  a  desaparecer devido ao seu cérebro não acompanhar o grande porte físico, tornando-as preguiçosas. 

Deu-se continuidade aos Dinossauros que devastavam a superfície terrestre. 

No entanto duas espécies refugiaram-se no mar para aquisição de alimentos, que lhes eram vedados pelos que habitavam à superfície, devido ao seu grande porte e também outras duas espécies de dinossauros voadores, com asas aladas e ossos ocos, atingindo um comprimento de três metros e mandíbulas semelhantes às das cobras, sendo estes últimos, os primeiros a desaparecer. 

Surgem as tartarugas.

Ouriço do mar

100 milhões de anos- Declínio do répteis e dos Dinossauros. 

Dado o seu grande porte, seus cérebros não se desenvolveram. Como não acompanharam a evolução, tornou-se difícil a sua sustentabilidade e no período de 25 milhões de anos há o desaparecimento de parte dos Répteis, e que chamamos de Período Jurássico. 

Daqui em diante dá-se o contrário: O progresso começa com o desenvolvimento do cérebro e a diminuição do corpo físico. 

Inicia-se o Periodo Cretáceo e último da ERA MESOZÓICA 

Relembrando, o primeiro período iniciou-se quando da fragmentação da placa única terrestre, que deu pelo nome de  Pangeia

Foi o Período triássico, há cerca de 200 milhões de anos.

É no Período Cretáceo que aparece  uma fauna abundante e surge uma grande variedade de pássaros terrestres. 

90 milhões de anos- Surgem as angiospermas (Planta com as sementes protegidas num pericarpo fechado) juntamente com as árvores, como a figueira, árvore de fruta pão, árvores de tulipas , que se espalharam pela Europa e planícies do lado oeste da América do Norte. Não consta o surgimento de novos animais terrestres.

55 milhões de anos- Surgem os verdadeiros pássaros, tornando-se a Idade dos Pássaros. São originários dos répteis, mas não de dinossauros voadores nem pássaros terrestres com dentes.

Continua

Francisco Cabral, o autor do texto

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