03 Jul
03Jul

Numa explicação mais aprofundada e para darmos continuidade à parte 1 regressemos ainda mais no “tempo”, para chegarmos a uma conclusão objetiva das nossas origens, começando pela construção dos vários Universos, mergulharmos nas suas raízes, e constatarmos o início desta maravilhosa ilusão que pactua na unicidade de todos os Átomos, sendo a causa de todas as probabilidades desejadas.

“Entremos” na Mente Cósmica, o Absoluto ou Deus:

Tudo o que existe é a projeção de Si Próprio, através de chispas emanadas para aquisição de experiências, dando à energia uma manifestação etérea (Quintessência) ou densa, dependendo da sua frequência vibracional.

Quintessência é o elemento do que são feitos os espíritos e quando dizemos que Somos feitos à sua Imagem e Semelhança, devemos interpretar a nossa Quintessência, a Centelha Divina, parte Dele em nós. Somos a Sua Manifestação, como Seres Multidimensionais e as nossas experiências, são as SUAS


Começou, como abordámos no texto anterior, dentro da Sua Onda Eletromagnética, a “criar” pelas novas Ondas e numa frequência vibracional ainda etéreas, Seres de Elevada Dimensão permitindo-lhe um livre arbítrio, e sob Sua Supervisão, criarem a partir daí Sete Supra Universos, que deu o nome de OVORTON.

Ovorton

Em cada um dos sete Supra Universos, e seguindo o raciocínio  da parte anterior, novas ondas foram criadas e delas surgiram 100 Universos em cada Supra Universo, concebidos por espíritos criadores denominados Micaeis e supervisionados pelos Seres criadores dos Sete Supra Universos. 

Após esta breve explicação, foquemo-nos no nosso Universo integrado no Sétimo Supra Universo e situado na Via Láctea. 

O Criador Material deste Universo Local com o nº.84 de nome Nebadon, foi “Micael de Nebadon” (viria posteriormente e para nos salvar, a ser nosso Mestre Jesus como Criatura) em conjunto com o Espírito Criativo Materno. 

Este Espírito Materno é proveniente da reflexão do Criador na matéria para produzir o género feminino ou Díade, de onde emana toda a criação e todos os Seres ali contidos.

Universo Local de Nebadon

Como nasceu nosso Universo? 

A partir de nebulosa de Andronover  (baseado no Livro de Urântia-Parte 3/57) com 875 bilhões de anos de existência, e quando há 400 bilhões de anos começou a sua desintegração. Foi esta Nebulosa a escolhida por Micael de Nebadon que durante bilhões de anos trabalhou, para que este Universo atingisse a sua plenitude  e desse origem a 100 Constelações com a bênção de Um União de Dias, Embaixador da Mente Cósmica.

Concluimos que o nosso planeta se encontra neste Universo. 

Começemos pelos Sistemas Solares, destacando o nosso; 

Nosso Sistema Solar

Nosso Sol, altamente gasoso após ter esfriado, girou próximo de uma massa de matéria, ou seja um Sol Gigantesco, que calculamos ser a Estrêla de Alcione na Constelação de Plêiades e que pela atração da Gravidade, originou ondas de convulsões em nosso  Sol e no ponto mais alto, provocou agregações de matéria em desintegração com diversos tamanhos,  projetadas para além da Zona de atração gravitacional desta Estrêla, outrora em erupção. Houve  grandes acumulações de matéria, que lentamente se uniram e atrairam para si corpos menores, que originaram e puseram em funcionamento  o Nosso Sistema Solar

Estrela de Alcione na Constelação de Plêiades

Urantia (Terra) tem origem a partir do nosso Sol Físico, começando a evoluir há cerca de 400 bilhões de anos. Por ser um dos mais próximos do Sol, a sua rotação é dasacelerada por fricção, devido ao efeito de gravidade tipo maré (gerado por um atrito interno, que ocasionou um decréscimo na velocidade de rotação) que ajuda na estabilização da órbita planetária, deixando um hemisfério permanentemente voltado para Aquela Estrêla. 

O que entendemos  por gravidade?  

No vazio que compõe o Universo e ao se formarem tudo o que chamamos massa (conjunto de moléculas formadas por Átomos) como estrelas, planetas, cometas etc., algo existe entre elas, que embora estejam em queda livre as fazem girar em órbita, e que Einstein designou por uma distorção, agindo como uma onda no “tecido espaço/tempo”.  

Podemos designar pela compressão do vazio, entre os campos elétrico e magnético.

Campo Gravitacional

Mas é por volta de há 1 bilião de anos, que nosso planeta começa a ter uma estrutura idêntica à atual, devida à muita intensidade de humidade precipitada, contribuindo para  o resfriamento da crosta terrestre e a ação vulcânica provocar um forte calor interno, uma retração desta mesma crosta.

Planeta Terra com um bilhão de anos

Por cerca de 950 milhões de anos, o Planeta é cercado por uma vasta extensão de água (Oceano Pacífico), vulcões em grande número, terramotos frequentes e meteoros  bombardeando. No entanto a crosta terrestre lentamente, foi-se estruturando e à medida que as erupções vulcânicas e os terramotos diminuíram, a atmosfera limpou-se dos gases vulcânicos e do vapor de água, embora houvesse uma grande percentagem de dióxido de Carbono.

Planeta Terra com 950 milhões de anos

Como os meteoros se afundavam no Oceano Pacífico este tornava-se mais pesado dando origem a uma massa continental de terra, começando a emergir das suas profundezas essas mesmas massas, que viriam a ser a Europa,  África, Austrália, Américas do Norte e do Sul, assim como o Continente de Antártida, sendo que quase 1/3 da superfície do Planeta formava um único corpo Continental. 

750 milhões de anos apareceram as primeiras fendas neste corpo continental, dividindo o Norte do Sul e preenchidas com as águas do Oceano Pacífico, que preparou  o caminho no sentido dos Continentes Americanos do Norte e sul, e inclusive a Gronelândia. A longa falha Leste e Oeste separou a África da Europa, que se distanciaram dos Continentes Asiático, Austrália, Ilhas do Pacífico e Antártida

Planeta Terra com 750 milhões de anos

600 milhões de anos, com mais uma separação das massas terrestres, presenciámos uma expansão de mares continentais, que atingiu um grau de salinidade, essencial à vida do Planeta. 

Planeta Terra com 600 Milhões de anos

140 Milhões de AnosSurgem dois ancestrais pré-répteis e crocodilos, répteis escamados, serpentes do mar e dinossauros répteis voadores.

(Baseado no Livro de Urântia)

Continua

Francisco Cabral, o autor do Texto

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