Gepeto era carpinteiro de profissão.
O seu grande sonho era um filho ter.
Bem-disposto e com muita dedicação
Resolveu um boneco de madeira fazer.
Tinha que parecer um rapaz verdadeiro
Pinóquio era como lhe iria chamar.
E aquele homem bom e companheiro
No seu sonho começou a trabalhar.
Quando a boca já pronta estava,
O Pinóquio a língua de fora deitou.
E enquanto o seu mestre trabalhava
Muitas surpresas o Pinóquio criou.
Quando as pernas prontas ficaram
Logo para a rua saltou a correr.
Gepeto ficou muito atrapalhado
E chamou-o sem saber o que fazer.
Mas o Pinóquio não lhe ligou.
O Mestre foi atrás dele, numa aflição,
E logo um polícia parar o mandou.
E, de imediato, levou Gepeto para a prisão.
O menino pensou que tudo podia fazer
E, como já estava cansado de correr,
Para a sua cama quis ir descansar
E, muito admirado, ouviu uma voz falar.
A vozinha dizia que era o “grilo falante”
E que os meninos tinham que obedecer,
Mas o Pinóquio, maroto, mas confiante,
Preferiu a voz daquele grilo esquecer.
Uma bela noite, enquanto dormia,
Desconsolado e com fome acordou.
Começou a procurar o que existia,
Mas apenas um ovo encontrou.
Continua
Aline, a autora da poesia