03 May
03May

Gepeto era carpinteiro de profissão. 

O seu grande sonho era um filho ter. 

Bem-disposto e com muita dedicação 

Resolveu um boneco de madeira fazer.


Tinha que parecer um rapaz verdadeiro 

Pinóquio era como lhe iria chamar. 

E aquele homem bom e companheiro 

No seu sonho começou a trabalhar. 


Quando a boca já pronta estava, 

O Pinóquio a língua de fora deitou. 

E enquanto o seu mestre trabalhava 

Muitas surpresas o Pinóquio criou. 


Quando as pernas prontas ficaram 

Logo para a rua saltou a correr. 

Gepeto ficou muito atrapalhado 

E chamou-o sem saber o que fazer.


Mas o Pinóquio não lhe ligou. 

O Mestre foi atrás dele, numa aflição, 

E logo um polícia parar o mandou. 

E, de imediato, levou Gepeto para a prisão. 


O menino pensou que tudo podia fazer 

E, como já estava cansado de correr, 

Para a sua cama quis ir descansar 

E, muito admirado, ouviu uma voz falar. 


A vozinha dizia que era o “grilo falante” 

E que os meninos tinham que obedecer, 

Mas o Pinóquio, maroto, mas confiante, 

Preferiu a voz daquele grilo esquecer.


Uma bela noite, enquanto dormia, 

Desconsolado e com fome acordou. 

Começou a procurar o que existia, 

Mas apenas um ovo encontrou. 

Continua

Aline, a autora da poesia

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