08 Nov
08Nov

Continuação

 -Não morrerás, mas terás de prometer 

Que trarás para me alegrares 

A primeira coisa viva que te aparecer, 

Quando a tua casa chegares! 


Muito pensativo, o mercador 

Só queria que, quando chegasse, 

O cão ou o gato com amor 

Um deles o cumprimentasse… 


Mas logo que a casa chegou 

Viu sua filha Bela aparecer 

Que, feliz, o cumprimentou, 

Vindo ao seu encontro a correr. 


Triste contou à filha o mercador 

O que teve que prometer. 

E a Bela, com todo o seu amor, 

Disse: -- Com o monstro eu vou ter. 


E assim, algum tempo passado, 

Para o palácio tiveram que voltar. 

Os dois partiram lado a lado, 

Mas sem pressa de chegar. 


Tudo se passou de modo igual, 

Na mesa o que era bom existia, 

Um manjar muito especial, 

Uma verdadeira iguaria. 

Continua

Aline, a autora da poesia

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