19 Apr
19Apr

De barriga cheia e bem consolado, 

Bem rápido se deitou a dormir. 

Em nada pensou, de tão cansado, 

E, muito feliz, adormeceu a sorrir.

E eis que um caçador, ao passar, 

Ouviu um ronco forte de ressonar. 

Da velhinha não era, de certeza. 

Resolveu entrar e… que surpresa! 


“Finalmente te encontro, malvado! 

Há já muito que te procurava. 

O que fizeste, meu desgraçado, 

À boa velhinha que aqui morava?” 


E, furioso, na sua arma pegou 

Para aquele lobo mau matar. 

Mas, de repente, logo pensou 

Que a velhinha podia salvar,

E assim a grande barriga lhe abriu. 

O Capuchinho Vermelho lá estava 

E, muito contente, logo dali saiu, 

Porque um grande milagre se dava! 


Com muita dificuldade em respirar, 

Também saiu a sua linda avozinha, 

Que, de tão assustada, nem podia falar, 

Pois já era mesmo muito velhinha. 


Depois de tudo ao bom caçador contar, 

O Capuchinho saiu de casa, apressada, 

E muitas, muitas pedras foi apanhar 

Para proteger a avozinha que tanto amava. 


Dentro do malvado lobo as meteu 

E assim este foi bem castigado. 

Foi a avó que a barriga lhe coseu, 

Muito contente por se ter salvado


 Continua

Aline: Autora da poesia

Comentários
* O e-mail não será publicado no site.